terça-feira, 18 de setembro de 2012

JIU-JITSU


Jil-jitsu





Jil-jitsu, ou jiu-jítsu (em japonês: 柔術, transl. , "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica"), é uma arte marcial japonesa, que utiliza como principais técnicas golpes de alavancas, torções e pressões para derrubar e dominar um oponente. Sua origem, como sucede com quase todas as artes marciais vetustas, não pode ser apontada com total certeza, o que se sabe in claris é que seu principal ambiente de desenvolvimento e refino foi nas escolas de samurais, a casta guerreira do Japão. Contudo, outros levantam a hipótese de ser originária, posto que por influência apenas, desde a Índia.
A finalidade e corolário de sua criação foi a situação fáctica na qual, no campo de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai pode acabar sem suas espadas ou lanças, daí que ele precisava de um método de defesa. Precipuamente, os golpes concentram-se em projeções (nage waza) e luxações e torções (kansetsu waza), haja vista que os golpes traumáticos não se mostravam eficazes, pois, no ambiente de luta, os samurais encaminhavam-se às batalhas usando de armaduras. A bem da verdade, o guerreiro feudal japonês deveria estudar inúmeras artes marciais, porquanto deveria estar preparado para quaisquer circunstâncias, pois deveria defender não somente sua vida mas a de seu daimiô.
O romaji jūjutsu advém dos kanji (?), que quer dizer suave ou macio, e jutsu (?), arte ou ofício. Isso implica dizer que a tal «arte suave» nasceu como contraponto às artes rígidas, que eram executadas com a espada, kenjutsu, por exemplo. E, a despeito de ser reconhecida como utilizadora de técnicas de agarramento, o seu repertório de golpes de controle (gyaku waza) e submissão (katame waza) incluem também golpes traumáticos (ate waza). O que vai dizer quais golpes serão estudados será a escola, ou linhagem, que se aprende.
Basicamente, no jiu-jitsu usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
O jiu-jitsu histórico, da mesma forma que sucedeu com o chuan fa chinês e com o caratê[b] oquinauense, ramificou-se numa miríade de estilos, que vão do Takenuchi-ryu, que dá ênfase a socos e chutes e muito se assemelha ao caratê, ao Daito-ryu, que privilegia golpes de controlo do adversário e das energias em jogo e foi dar origem ao aiquidô.
No decorrer desse processo evolutivo, a arte marcial foi incorporando novos caracteres e se aproximando mais do lado filosófico, que no passado fez surgir na cultura dos samurai uma série de conceitos e rituais, e acabou por dar origem a um estilo moderno, o Kodokan jujutsu, que logo se tornou o judô, substituindo o kanji «jutsu» por «dō» (caminho), ou tao, em chinês.

História
A arte marcial conhecida como jujutsu não foi assim chamada senão por volta do século XVII, quando o termo foi composto para designar no Japão aquelas habilidades de luta que não envolviam a utilização de armas. Nesse contexto, a denominação acabou por reunir sob sua umbrela uma grande variedade de estilos de combate, que se tinham desenvolvido até aquele momento.
Não se sabe dentro de qual cércea o jujutsu foi formado numa arte marcial, por outro lado não se pode apontar em qual momento histório esse processo iniciou-se nem qual foi a semente. É aceito, contudo, o facto de que as culturas que entraram em contacto intercambiavam elementos e dentro desses elementos estavam as disciplinas marciais. Destarte, posto que não formalmente, existiu esse contubérnio porque havia a migração de pessoas, comerciantes, pescadores, agentes diplomáticos etc. Ou, ainda, durante os conflitos e encontros bélicos em que s'envolveu o Japão, porque, depois dum embate, vencedores e vencidos, como consequência lógica, buscavam aprender e apropriar-se daqueles métodos eficazes no campo de batalha.[8][
Índia, China, Mongólia e demais países da região, vez por outra, entraram em conflito, pelo que as artes marciais eram um importante aspecto de suas culturas. De qualquer forma, a despeito de os enfrentamentos darem-se tendo como atores forças militares, armadas, a luta desarmada formou-se e não somente composta por golpes traumáticos mas com golpes de arremesso e imbolização, como era o jiaodixi mongol. Na China, no Templo Shaolin, surgia o chuan fa (em chinês: 拳法), isto é, o kung fu (denominção mais comum no Ocidente), como arte marcial mas também esporte e condicionamento físico, que, na verdade, é mais um gênero, pois sob essa denominação coexiste uma grande miríade de estilos variados, que praticam exercícios e golpes também muito variados, como maior ou menor ênfase em determinado conjunto de movimentos ou forma de os aplicar.



♣FILIPE  ♣E♣ THALES

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

HIPISMO

                             Hipismo


Adestramento
Hipismo é a arte de montar a cavalo que compreende todas as práticas desportivas que envolvam este animal. Dentre elas estão as provas de salto, dressage, corridas, polo, etc. Em nível olímpico, esta prática de faz representar pelas modalidades de corrida, salto e dressage. Apesar de existir desde a antiguidade, suas regras e competições modernas surgiram no ano de 1883, nos Estados Unidos. No programa dos Jogos Olimpícos modernos, o hipismo foi incluído nos Jogos de Verão de 1912 em Estocolmo, Suécia.

Cavaleiro

O termo cavaleiro está intimamente relacionado com a cavalaria da Idade Média, mas é empregue hoje para designar o militar pertencente à arma de cavalaria, e por extensão ao homem que anda a cavalo.

Picadeiro

Assim é designado o local onde se ensinam ou amestram os cavalos fazendo-lhes fazer exercícios e onde aprendem a arte ou se exercem os cavaleiro.

Entidades

Internacionais

Fundada 1921 em Lausanne, na Suíça, pela França, Estados Unidos, Suécia, Japão, Bélgica, Dinamarca, Noruega e Itália, a FEI (Fédération Equestre Internationale) regula os eventos internacionais de Hipismo, em parceria com as 133 federações nacionais, sem preconceitos raciais, religiosos ou relacionados a conflitos internos.
É essa mesma instituição que estabelece os regulamentos e aprova os programas de campeonatos, e, ainda, buscando assegurar a integridade dos animais, a FEI desenvolveu um código de conduta baseado tanto no seu bem-estar, quanto no "fair play" que deve ser adotado pelos cavaleiros.

No Brasil

A entidade reguladora dos esportes equestres no Brasil é a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), que foi oficialmente fundada em 19 de dezembro de 1941, após esforços das Federações Paulista de Hipismo (FPH), Hípica Metropolitana (Rio de Janeiro) e Hípica Fluminense (Niterói).
A CBH é responsável pela regulamentação, coordenação, promoção e fomento das oito modalidades praticadas no Brasil, além da formação das delegações que representam o país nas competições internacionais, realização de campeonatos, seletivas e cursos, pela chancela de eventos promovidos por federações estaduais, pela captação e administração de verbas junto a órgãos governamentais e COB – Comitê Olímpico Brasileiro.

Provas

Olímpicas

Adestramento


Prova de Salto nos Jogos Olímpicos
Os conjuntos (cavaleiro e cavalo) deverão realizar uma série de movimentos (chamados de "figuras") de diferentes graus de dificuldade. Ha figuras obrigatórias. O objetivo é que essas figuras sejam executadas com a maior perfeição possível, as quais os juízes atribuirão notas nos quesitos disciplina, prontidão e elegância, exigindo perfeita sintonia do conjunto.

Saltos
Nos saltos, o cavaleiro e seu cavalo devem transpor, em sua totalidade, de 10 a 15 obstáculos ordenados em uma pista que mede entre 700 e 900 metros. A altura dos obstáculos vai de 0,40m a 1,65m, dependendo da categoria. Para a chamada Equitação Fundamental, a altura dos obstáculos vai de 0,40m a 0,90m. O vencedor será o cavaleiro que tiver o menor número de faltas e terminar o percurso mais rápido. O atual recorde de hipismo pertence ao capitão Alberto Larraguibel Morales e seu cavalo Huaso, que, em 1949, saltaram a altura de 2,47m, em Vinã del Mar, Chile. O atual campeão brasiileiro é o cavaleiro Rodrigo Pessoa, saltando 1,65 metros em provas.

Concurso Completo de Equitação(ou CCE)
O CCE é uma espécie de triatlo equestre, reunindo provas de adestramento, salto e cross-country, e pode ser disputada em dois formatos: um dia (ODE) e três dias (3DE), não sendo permitido trocar de cavalo uma vez que tenha começado. Trata-se de uma prova completa, na qual o conjunto deve mostrar habilidade em diversas situações.

Paraolímpicas

Nos Jogos Paraolímpicos, o Hipismo é representado apenas pela modalidade de Adestramento. Os cavaleiros são divididos em quatro categorias de acordo com o grau de paralisia ou deficiência visual,e também reúne homens e mulheres na mesma competição. A pista é modificada para oferecer mais segurança aos cavaleiros, como o piso de areia compactada, placas de posicionamento maiores, localização sonora (chamadores) para os caveleiros que são deficientes visuais e rampas de acesso aos deficientes físicos. Esse esporte é de grande elegância.
                                 


                                            

♥Ana Beatriz, Letícia & Nayeli.♥