Ginástica artística
A ginástica artística (antiga olímpica) brasileira é o exemplo de que as leis de incentivo ao esporte podem trazer resultados nas competições internacionais. Foi graças ao aporte financeiro vindo da lei Agnelo/Piva (10.264/01) e do seu patrocinador que a modalidade conseguiu ter estrutura para que os atletas deixassem a condição de participante para favoritos em Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais.
Apesar de ser uma modalidade secular, os ginastas brasileiros só começaram a aparecer e se apresentar com maior frequência a partir de 2001. Até então a participação brasileira em eventos internacionais era escassa. Luisa Parente foi a esportista de maior destaque neste período. Sete vezes campeã nacional, ela foi a representante brasileira nos Jogos Olímpicos de Seul (1988) e de Barcelona (1992). No Pan-Americano de 1991, realizado em Cuba, foi medalha de ouro em duas provas individuais: salto e barras.
Mas foi só a partir da virada do século que a ginástica artística brasileira, principalmente a feminina, passou a figurar entre as equipes emergentes no cenário mundial. Com o apoio financeiro, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) conseguiu montar um centro de excelência na cidade de Curitiba (PR), comprar equipamentos e ainda contar com uma comissão técnica estrangeira que tinha em seu currículo a tutela de ginastas campeãs olímpicas. Além disso, os atletas de ponta passaram a viver apenas do seu desempenho na ginástica.
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